
O bullying afecta todas as crianças. quer estas estejam do lado dos agressores quer estejam do lado das vítimas, quer ainda se trate de crianças não directamente envolvidas no caso. Por esta razão, e para impedir ou travar a violência, é preciso que tanto os adultos como as crianças e os adolescentes tenham consciencia de que:
1 - A perseguição moral ou os maus-tratos psicologicos de uma criança a outras, embora se prolonguem no tempo, nem sempre produzem marcas visíveis a curto prazo, ao contrario do que acontece com as agressões físicas.
2 - Para pôr termo à violência nas escolas é importante distinguir um conflito sem importância entre colegas de um problema que possa dar origem a uma onda de violência.
3 - Nem tudo o que acontece num grupo é um assunto íntimo e privado entre colegas. Se há um desequilibrio de poder, uma questão de domínio entre um colega e outro, nada se pode resolver sem a intervenção de um adulto.
4 - Os adultos são os responsáveis por evitar que a intimidação entre colegas possa acontecer.
5 - Tanto os pais como os professores devem estar informados acerca das graves consequências da violência nas escolas, de que podem e devem intervir e das medidas legais a que podem recorrer, tanto em nome da escola como em seu nome particular, para pôr fim ao bullying.
6 - Em todas as cidades é necessário um serviço de ajuda á infância que respeite o anonimato, para que os pais saibam onde dirigir-se para procurar a ajuda apropriada, e em cada escola deveria existir um conselheiro confidencial a fim de que as vítimas recebam ajuda enquanto o problema do bullying é solucionado.
7 - A troca, as agressões ou os empurrões são formas de perseguição e intimidação se se repetirem contra uma mesma vítima com a intenção de a prejudicar, quando deixam de ser rituais inofensivos para se converterem em abusos de poder e em exercicios desenfreados de domínio sobre o outro.
8 - O bullying nunca é um facto isolado. Sempre houve outras vítimas que tambem recearam as ameaças e a violencia física, com repercussões na sua vida privada e nas suas relações sociais.
9 - As agressões fisicas envolvem maior risco, mas não são menos prejudiciais que as agressões psíquicas, que levam a vítima a perder o amor-proprio e a capacidade de decidir por si mesma.
10 - O bullying não é uma perda momentânea de autodomínio.
11 - Os agressores não obedecem a um padrão definido: nem sempre são os mais fortes fisicamente, nem mais corpulentos ou seguros de si. As vítimas também não têm sempre uma aparência fragil, nem são magras ou inseguras. Ficar preso a estes estereótipos é não ver o que pode estar realmente a acontecer.
12 - O bullying nem sempre tem lugar entre miudos que não são amigos.
13 - A cooperação dos pais e do grupo para resolver o problema da violência é a unica forma de os alunos vencerem o círculo da violência.
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