segunda-feira, 10 de maio de 2010

bullying virtual e sexual

será que há muita gente neste país que sabe bem o que é o bullying virtual ou o sexual???

Bullying virtual – ou cyberbullying – é o nome que se dá para a humilhação por meios eletrónicos, seja por e-mail, por rede de relacionamentos ou por conversas instantâneas, anonimamente ou não. “É preciso entender que para se estabelecer um caso de bullying, a depreciação deve acontecer por um longo período de tempo, a ponto de a vítima acreditar que o mundo também tem a mesma opinião que o agressor”, explica Andréa Jotta Nolff, psicóloga do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP.

Realidades do mundo virtual
Beatriz Maciel, 16 anos, é amiga de uma menina muito popular na escola e, talvez por esse motivo, fizeram comunidade e perfis falsos com o intuito de atacá-las. “Rolaram acusações de coisas que nós nunca fizemos. Os anónimos gozavam com ela sem pudor e diziam que a sua popularidade no colégio acabaria cedo ou tarde. “Eu imagino quem tenha feito tudo isso, mas eu não posso acusar alguém sem saber a verdade. Só gostaria de entender por que existem pessoas capazes de escrever coisas tão horríveis. É triste saber que alguém o odeia tanto a ponto de perder o seu próprio tempo criando um perfil falso”, divide.




Segundo um estudo realizado por um sindicato de professores britânico, cada vez é maior o número de docentes, sobretudo mulheres, que têm de lidar com palavras abusivas, de cariz sexual, dentro da sala de aula.

"O Governo deve encorajar as escolas a desenvolver políticas que desencorajem os pais e os alunos a utilizar linguagem sexualmente abusiva", afirmou.

"À medida que a sociedade se torna mais tolerante perante linguagem abusiva e sexualmente agressiva, esta atitude é também adoptada pelas crianças e jovens".

De acordo com o estudo realizado pela NUT, tanto professoras jovens como mais velhas foram sujeitas a comentários de natureza sexual por alunos do sexo masculino. No entanto, mesmo depois de se terem queixado à instituição onde leccionam, sentiram que não foram levadas a sério.

Alguns docentes afectados por este fenómeno afirmaram, no inquérito, desejar que o bullying sexual ficasse registado no livro de queixas de cada escola, juntamente com o bullying racista ou homofóbico. Para além disso, vários professores disseram que nem todos os pais apoiam as iniciativas da escola dedicadas a reduzir ou erradicar estes comportamentos abusivos.

1 comentário:

Carmo V. Romão disse...

As professoras devem pensar que são professoras e não colegas, amigas ou familiares dos alunos. Como tal devem, como os mencionados alunos respeitar a hierarquia. Tal como a professora não faz comentários deste tipo em relação a um aluno, o aluno não pode fazer em relação a ela. Logo Deve ser imediatamente denunciado para que quem de direito trate do assunto. Não há que ter medo.